As secretarias estaduais da Educação (SEC), da Saúde (SESAB) e de Relações Institucionais (SERIN) realizaram, nesta terça-feira (20), uma reunião com representantes de municípios integrantes do Consórcio Público Interfederativo de Saúde, localizados nas regiões dos Núcleos Territoriais de Educação de Feira de Santana (NTE 19), Serrinha (NTE 04), Itaberaba (14) e Ipirá (NTE 15). O objetivo do encontro foi dialogar sobre a situação da pandemia nos territórios, os planejamentos para a vacinação e o ano letivo, bem como as ações voltadas para o fortalecimento da aprendizagem com a produção de conteúdos e formações continuadas de educadores.
O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, ressaltou a importância do regime de colaboração com os municípios. “Respeitando a autonomia das prefeituras, mantemos essa conversa sobre as aulas semipresenciais, com o apoio da SESAB, que nos fornece dados concretos sobre a pandemia nos municípios. E o objetivo também é fortalecermos, cada vez mais, o regime de colaboração e essa parceria para garantir a vacinação dos profissionais da Educação”.
Para o secretário de Relações Institucionais, Jonival Lucas, a proposta é construir um planejamento junto com os municípios. “Sempre queremos tratar o assunto da melhor forma possível. Com certeza, o consenso do governador é a mesma dos prefeitos de voltarmos às escolas com segurança”.
Izabel Marcílio, representante da SESAB, falou sobre o cenário da pandemia nos municípios envolvidos no encontro virtual. “Temos que deixar claro que, com as taxas de ocupação de leitos nesses territórios, não é recomendada a volta à sala de aula. Estes critérios são embasados por metodologias referenciadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”, explicou.
O prefeito de Pintadas, Valcyr Rios, que atua como presidente do Consórcio Público Interfederativo de Saúde da Região Portal do Sertão, englobando os quatro NTEs, falou que a reunião foi esclarecedora. “São muito bons esses encontros para nivelarmos as informações entre todos. Apesar de haver algumas divergências sobre o retorno semipresencial entre os municípios, é importante avaliarmos os próximos dois meses, vendo como caminha a vacinação dos profissionais da Educação”.
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